A Secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, o Superintendente de Vigilância em Saúde, Fábio Gaudenzi, e o Gerente Regional de Saúde de São Miguel do Oeste, Alexandre Schenatto coordenaram na tarde desta sexta-feira, 9, uma reunião técnica de trabalho sobre o cenário epidemiológico da dengue na Macrorregião do Grande Oeste do estado, composta pelas regionais de Xanxerê, Chapecó e São Miguel do Oeste. O encontro aconteceu no município de São Miguel do Oeste e reuniu representantes de diversas pastas, como Defesa Civil, além do COSEMS e de autoridades municipais da região.
O objetivo da reunião foi alertar sobre o cenário da dengue na região, além de preparar os profissionais para o aumento de casos da doença neste começo do ano. “Nós ainda temos a oportunidade de organizar os serviços para este aumento de casos. Outros estados do país já não têm mais leitos para internamento, por exemplo, e já estão com hospitais de campanha montados. Precisamos, como cidadãos, parar e pensar: o que estamos fazendo para combater a proliferação do mosquito da dengue? Precisamos do apoio efetivo de todos para prevenir a dengue”, afirmou Carmen Zanotto, na abertura do encontro.
Além disso, a secretária reforça que o aumento de casos da dengue não é exclusivo de Santa Catarina. O país inteiro vive uma alta de casos. “Temos as alterações climáticas, o El Niño, muito calor e chuva, isso nos faz ter um número de casos muito elevado e mais cedo do que no ano passado. Por isso, a gente precisa despertar. Precisamos olhar nossas cidades, as lajes dos prédios, os locais onde há os principais focos do mosquito”, destaca.
Ações estaduais
A reunião no Oeste do estado faz parte de uma série de ações que a SES está coordenando em Santa Catarina para prevenção à dengue. O principal objetivo da pasta é prevenir óbitos por conta da doença. “A região Oeste do estado já tem a presença maciça do mosquito Aedes aegypti. Mais da metade dos municípios da região já registram casos de dengue em 2024. Itapiranga já apresenta condição de epidemia da doença e é o quarto município catarinense com a maior incidência de casos”, alerta Fabio Gaudenzi.
Outros encontros técnicos serão realizados nas principais regiões com transmissão de dengue. “O serviço de saúde precisa se organizar para atender os casos e evitar óbitos. Hidratação adequada e manejo clínico, com diagnóstico oportuno e condutas seguindo o fluxograma de classificação dos casos, são fundamentais para evitar o agravamento da doença”, explica o superintendente de vigilância em saúde.
Confira aqui a apresentação dos dados da reunião técnica.
Vacinação contra a dengue
Conforme informações divulgadas pelo Ministério da Saúde (MS) na última quinta-feira, 8, o estado de Santa Catarina não vai receber doses da vacina contra a dengue nesta primeira remessa, devido a quantidade limitada de imunizantes disponíveis. Não há previsão de quando as doses chegam ao estado.
De acordo com a Nota Técnica do MS "a distribuição das doses nos municípios foi determinada com base em três critérios principais: o ranqueamento das regiões de saúde e municípios, o quantitativo necessário de doses para a população-alvo conforme a disponibilidade (prevista pelo fabricante) e o cálculo do total de doses a serem entregues em uma única remessa ao município".
Desta forma, a Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES) aguarda novas informações do Ministério da Saúde acerca do envio de doses ao estado.
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