A campanha de recolhimento de pneus do segundo semestre deste ano atingiu um novo recorde. Foram recolhidos 21.743 pneus inservíveis em 47 municípios do estado. A ação é uma parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde (SES/SC), com o Instituto do Meio Ambiente (IMA), através do Programa Penso, Logo Destino, e a Reciclanip, entidade gestora do sistema de Logística Reversa de Pneus Inservíveis em todo o Brasil.
Realizada duas vezes por ano, a campanha vem atingindo a cada edição um número maior de participantes. “Isso comprova que o trabalho é muito bem feito. Além disso, a cada edição temos um número maior de pneus recolhidos e nossa meta é conseguir aumentar ainda mais esses números. O objetivo é alcançar 50 municípios e recolher mais de 25 mil pneus para a primeira edição de 2024”, destaca Cícero Luís Brasil, coordenador estadual do Programa Penso, Logo Destino, e técnico do Instituto do Meio Ambiente (IMA/SC).
Um pneu pode levar até 600 anos para se decompor no meio ambiente e com isso, ele pode ainda causar contaminação do solo e da área onde se encontra. E há ainda outra preocupação: se descartado incorretamente pode acumular água e se tornar um criadouro para o Aedes aegypti, mosquito transmissor de dengue, Zika e chikungunya.
“Essa ação é fundamental para auxiliar no controle do vetor. Não deixar o mosquito nascer, ou seja, eliminar qualquer local que possa acumular água, ainda é a melhor forma de prevenção dessas doenças”, salienta João Augusto Brancher Fuck, diretor da DIVE.
As inscrições para a primeira edição da campanha de 2024 já têm data marcada: de 29 de janeiro até 1º de março.
Dengue
O Aedes aegypti tem como criadouros os mais variados recipientes que possam acumular água parada. Os mais comuns são pneus sem uso, latas, garrafas, pratos dos vasos de plantas, caixas d’água descobertas, calhas, piscinas e vasos sanitários sem uso.
A fêmea do mosquito tem como característica depositar seus ovos em diversos locais, assim, também pode procurar bebedouros de animais, ralos desativados, lajes e plantas como as bromélias. Por isso, a melhor maneira de evitar as doenças transmitidas pelo mosquito continua sendo eliminar locais com água parada.
A infecção pelo vírus dengue varia desde formas mais leves até quadros graves, podendo evoluir para o óbito. Os sintomas mais comuns da dengue são: febre, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele.
Dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, queda de pressão e sangramento de mucosas já são sinais de alarme da doença, indicando a necessidade de procura imediata do serviço de saúde.
A hidratação intensa é uma das principais medidas de tratamento, sendo importante que as pessoas com sintomas se hidratem desde o momento de espera pelo atendimento.
Confira aqui os resultados da campanhas.
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Amanda Mariano / Bruna Matos / Patrícia Pozzo
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