Até o presente momento 7.878.024 milhões de pessoas já foram infectadas pelo coronavírus no Brasil e 199.121 mil mortes ocorreram pela doença. Entre as Unidades da Federação o estado de Santa Catarina ocupa a 4ª posição entre os estados com a maior taxa de incidência do país (7.075 casos/100 mil hab.), com menos casos por 100.000 apenas que os estados de Roraima, Distrito Federal e Amapá. Além disso, é o terceiro estado com o maior número de casos absolutos do país atrás somente do estado de São Paulo, Minas Gerais e o Estado da Bahia.
O estado de Santa Catarina registrou no dia 06 de janeiro 506.897 mil infectados pelo coronavírus desde o início da pandemia. Deste total, 496.261 são de pessoas que residem no Estado. Todos os 295 municípios de Santa Catarina têm pelo menos um caso de infecção pelo vírus e 259 municípios notificaram pelo menos um óbito pela doença. Com a nova atualização, a taxa de incidência de residentes no estado atingiu 6.926 casos/100 mil habitantes e os óbitos contabilizados entre os residentes em Santa Catarina somam 5.482, com uma taxa de mortalidade de 76,51 casos/100 mil habitantes.
Até o momento o maior número de casos confirmados, segundo o mês de ocorrência, foi em novembro de 2020 com 133.274 casos e uma média de 4.442 casos/dia, representando 26,29% do total de casos já contabilizados. Percebe-se, que os meses subsequentes a julho apresentaram quedas nos indicadores, no mês de agosto, por exemplo, a queda foi de praticamente 50% dos casos em relação a julho e em setembro foi observado novamente uma redução do número de casos. No entanto, observou-se o aumento expressivo e constante no número de casos, refletindo no crescimento dos indicadores dos meses de outubro, novembro e dezembro.
Esses dados são preocupantes e demonstram uma nova ascensão da transmissão do vírus e entre as hipóteses que explicam estes aumentos destaca-se o relaxamento com as medidas de distanciamento social e demais medidas preventivas previstas nos protocolos de saúde que ainda são as únicas que garantem o controle da transmissibilidade do vírus. Além disso, o aumento do fluxo de pessoas e turistas durante as festas de final de ano e nas praias do litoral catarinense serão sentidas nas próximas semanas nos indicadores do estado.
Os grupos mais acometidos pela infecção da COVID-19 mantem-se a faixa etária de 30 a 39 anos representando 25,0% do total do Estado, seguido pelas pessoas com idades entre de 20 a 29 anos com 20,8%. As duas faixas etárias são responsáveis por 46% dos casos e por consequência este é o grupo que tem o maior potencial de transmissibilidade em comparação as outras faixas etárias. O percentual de óbitos nesta faixa etária é de 2,0% e 0,8%, respectivamente. Ao analisar os grupos que compõem as faixas etárias mais avançadas, observa-se que o percentual de infectados é muito mais baixo e o percentual de óbitos e a taxa de letalidade são bastante elevados. Na faixa etária entre 80 e 89 anos os infectados representam 1,2% do total de casos de COVID-19, porém a proporção de óbitos é de 21,1%, e uma taxa de letalidade de 18,3%. De forma similar ocorre nas faixas de idade de 70 a 79 anos e em indivíduos com mais de 90 anos, os indivíduos entre 70 e 79 apresentam a maior proporção de óbitos entre todas as faixas etárias com 27,3%.
Em relação ao sexo, dentre as pessoas infectadas as mulheres apresentam um percentual maior que os homens, representando 51,2% do total de casos registrados, percentuais que variaram muito pouco ao longo de toda epidemia, demonstrando uma equiparidade entre os sexos quando se trata da chance de infecção.