O ano de 2021 já contabiliza 12 mortes de macacos por febre amarela em Santa Catarina. Os últimos registros aconteceram nos municípios de Frei Rogério (1), Curitibanos (4) e Palmeira (3). Todos eram bugios.
Além das mortes dos animais, o estado já tem um caso humano confirmado para febre amarela. Uma mulher de 40 anos, residente do município de Taió, sem registro de vacina contra a febre amarela, contraiu o vírus. O estado de saúde dela é bom.
A morte dos primatas sinaliza a circulação do vírus da febre amarela. “Os macacos são os primeiros a adoecer pela doença. A morte ou o adoecimento desses animais servem de alerta para os serviços de saúde”, explica Aysla Matsumoto, médica veterinária da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC).
Pela notificação das mortes dos primatas é possível afirmar que o vírus está expandindo pelas regiões: Alto Vale do Itajaí, Alto Vale do Rio do Peixe, Serra e Xanxerê.
A vacina contra a febre amarela é a melhor maneira de prevenção contra a doença. “É fundamental a vacinação de todas as pessoas não vacinadas, especialmente aquelas que residem ou trabalham em áreas silvestres ou próximas às matas”, alerta Arieli Fialho, gerente de imunização da DIVE/SC.
Santa Catarina é área com recomendação de vacinação para febre amarela desde 2018. Todos os moradores acima de nove meses devem ser imunizados. A vacina é gratuita e está disponível nos postos de saúde. A cobertura vacinal do estado, até o momento, é de 76,74%, percentual abaixo dos 95%, recomendados pelo Ministério da Saúde.
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Amanda Mariano, Bruna Matos e Patrícia Pozzo
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