Até o momento, 10.257.875 pessoas já foram infectadas pelo coronavírus no Brasil e 248.529 mortes ocorreram pela doença. Entre as Unidades da Federação, o estado de Santa Catarina ocupa a 4ª posição entre os estados com a maior taxa de incidência do país, 9.044 casos/100 mil hab. e o quarto estado com maior número de casos absolutos do país, atrás somente do estado de São Paulo, Minas Gerais e Bahia.
O Estado de Santa Catarina registrou até o dia 23 de fevereiro de 2021 um total de 648.017 infectados pelo coronavírus desde o início da pandemia. Deste total, 634.770 são de pessoas que residem no Estado, sendo que todos os 295 municípios de Santa Catarina tem pelo menos um caso de infecção pelo vírus e 275 municípios notificaram pelo menos um óbito pela doença. Com a nova atualização, a taxa de incidência de residentes no estado atingiu 9.044 casos/100 mil habitantes e os óbitos contabilizados entre os residentes em Santa Catarina somam 7.044, com uma taxa de mortalidade de 98,3 casos/100 mil habitantes. A distribuição de casos segundo o mês de ocorrência indica que a infecção apresentou crescimento até o mês de julho, seguido por quedas até o mês de setembro e voltou a apresentar crescimento no mês de novembro, quando foi registrado o maior número de casos até o momento: 141.890 casos de infecção pelo coronavírus, com uma média móvel de 4.729 casos por dia. Os meses de dezembro e janeiro apresentaram queda nas médias móveis de 3.346 e 2.368, respectivamente, porém, estes dados devem ser avaliados com parcimônia, visto que ainda sofrerão atualizações.
Entre os grupos mais acometidos pela COVID-19 mantém-se a faixa etária de 30 a 39 anos, representando 24,6% do total do Estado, seguido pelas pessoas com idades entre 20 a 29 anos com 20,7%. As duas faixas etárias são responsáveis por 45% dos casos, e por consequência este é o grupo que tem o maior potencial de transmissibilidade em comparação às outras faixas etárias. O percentual de óbitos nesta faixa etária é de 2% e 0,7%, respectivamente. Ao analisar os grupos que compõem as faixas etárias mais avançadas, observa-se que o percentual de infectados é muito mais baixo e o percentual de óbitos e a taxa de letalidade são bastante elevados. Na faixa etária entre 80 e 89 anos os infectados representam 1,3% do total de casos de COVID-19, porém a proporção de óbitos é de 21%, e uma taxa de letalidade de 18%. De forma similar ocorre nas faixas de idade de 70 a 79 anos e em indivíduos com mais de 90 anos, os indivíduos entre 70 e 79 apresentam a maior proporção de óbitos entre todas as faixas etárias com 27,7%. Em relação ao sexo, dentre as pessoas infectadas as mulheres apresentam um percentual maior que os homens, representando 51,5% do total de casos registrados, percentuais que variaram muito pouco ao longo de toda epidemia, demonstrando uma equiparidade entre os sexos quando se trata da chance de infecção.
O número de indivíduos acometidos pela COVID-19 que evoluíram a óbito alcançou o valor de 7.044. O mês de dezembro de 2020 apresentou o maior número de óbitos até o momento totalizando 1.486 mortes, com uma média de 49 óbitos por dia no Estado no referido período. O crescimento no mês de dezembro foi de 111% no número de óbitos quando comparados ao mês de novembro (tabela 3). Os gráficos 10 e 11 mostram a distribuição dos óbitos por semana epidemiológica. Na semana 50 de 2020 foi registrado o maior número de óbitos desde o início da pandemia com 400 mortes (em média 57 óbitos/dia) e na SE 51 foram registrados 358 óbitos. A partir da SE 32 até a SE 43 observa-se uma queda gradual no número de óbitos computados no estado, porém, este número voltou a subir nas semanas subsequentes atingindo o valor máximo na semana 50, reduzindo lentamente nas semanas subsequentes e atualmente mantendo um platô, com números ainda preocupantes.
Fonte: SInanNet/Gal, dados atualizados em 04/10/2019 sujeitos a revisão